Fale com Lia utiliza informações da base do ChatGPT para estimular conversas do dia a dia  e inserir a inteligência artificial de forma mais acessível às pessoas

O ChatGPT, a inteligência artificial desenvolvida pela OpenAI, está inspirando novas tecnologias que exploram a interação com usuários. Um exemplo é o recente lançamento do Fale com Lia, uma IA que conversa sobre assuntos do dia a dia, como dicas de receitas, playlists ou elabora textos profissionais ou sociais utilizando as facilidades e a popularidade do aplicativo WhatsApp.

Desenvolvida pelo jornalista, especialista em comunicação digital e diretor da Ws7 Comunicação, Eduardo Sona, e pelo programador da Infomega Tech, Douglas Pompermayer, a inteligência artificial do chat da OpenAi é inédita com a integração no WhatsApp, permitindo utilização fácil e democrática. “O Fale Com Lia permite explorar o potencial da inteligência artificial, pois quando se comunica com ela pedindo uma receita de bolo ou fazendo perguntas sobre seus gostos, fica a impressão de quem está do outro lado é uma amiga ou algum familiar”, detalha Sona. 

Para interagir com a Lia, o usuário pode acessar o site www.falecomlia.com.br e clicar no ícone do WhatsApp. Automaticamente, o aplicativo ou a versão web é aberta já com o contato para o início da conversa. A interação começa depois de um rápido cadastro utilizando os comandos /nome e /cep.  “O projeto utiliza a segurança dos aplicativos WhatsApp e do próprio ChatGPT. Todas as conversas são criptografadas pelo WhatsApp e os dados dos usuários são protegidos de acordo com os mais altos padrões de segurança”, explica Sona.

A interação é totalmente gratuita com o limite de 20 mensagens de até 300 caracteres cada. “Na versão gratuita, veiculamos – a título de testes – anúncios e mensagens. Nós também desenvolvemos um modelo de negócio com uma versão paga que oferece mais mensagens e caracteres e, uma versão empresarial onde haverá acesso exclusivo e consultoria de como melhor aproveitar essa ferramenta”.

A base de conteúdo é do ChatGPT, portanto, as respostas se baseiam na internet até 2021 e podem conter informações desatualizadas, que exigirão conferência com fontes oficiais.  Em muitos casos, a própria Lia se encarrega de avisar seu interlocutor sobre isso. “Por ser uma máquina de aprendizagem, o nosso desafio e o da OpenAi é treinar a Lia no sentido de aperfeiçoar cada vez mais as suas respostas. Temos que ter em mente que a Lia é uma ‘jovem’ que pensa e tem opiniões, ou seja, não é uma consulta a um banco de dados tipo o Google”, esclarece Sona.